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Crônica da Saúde: uma homenagem aos profissionais que salvam vidas

Texto: Crônica da Saúde / Autor: Carlos Debiasi

“Vendo eles assim, sempre mascarados… Escondidos… A fala abafada, os olhos por detrás dos óculos, mãos sempre com luvas… Eles parecem seres de outro mundo que nos visitam quando mais precisamos.

E talvez sejam isso mesmo: para se tornar um profissional da saúde é preciso muita atenção, dedicação, milhares de horas de estudo e prática. É também atravessar horas e mais horas em pé, noites sem sono, cansaço… Tudo para atender quem precisa.

Ser profissional da saúde é ser, de fato, alguém de outro mundo: construtores de futuro para quem adoece, fazem bater corações que muitas vezes já estavam quase perdidos, fazem andar pés que parecem que nunca mais iam tocar o chão novamente, acendem rostos que parece que nunca mais seriam iluminados por sorrisos.

Não é fácil ser de outro mundo quando os que estão aqui sofrem tanto. Mas esses seres, vejam só, quando olhamos mais de perto, nos surpreendem: porque há rostos por detrás das máscaras! E também olhos, pensamentos, coração… Sentimentos que, assim como a face, precisam ficar escondidos muitas vezes para poder sentir e ajudar os outros que sofrem.

Porém, não se engane: por detrás de tudo isso há sentimentos que às vezes brotam em momentos inesperados… Medos, angústias, mas também alegrias. Há tudo isso e também existem as famílias que esperam o retorno desses profissionais todos os dias.

Por salvarem vidas e não pedirem nada em troca, podemos até confundi-los com heróis. Mas cuidado: todos os heróis também ficam doentes… Ou tristes… E passam por dificuldades. Tudo isso é superado na luta diária para dar mais conforto e recuperar a saúde de quem precisa.

Pode estar certo de que detrás de cada história de superação, de todo o rosto que sorri recuperado, na gratidão infinita de quem passou por uma doença, está ali a recompensa que faz essas pessoas encararem um dia após o outro essa rotina tão pesada de trabalho. É isso que os motiva, que os fazer querer acordar mais um dia, vestir o avental e seguir adiante.

Assim sempre foi a vida dos profissionais da saúde mas, como o mundo, tudo mudou com a chegada de um vírus que ninguém esperava. Os tempos se tornaram, de repente, muito difíceis. As antigas palavras que usávamos, hoje se converteram em outras muito complicadas e pesadas: isolamentos, contaminação, casos fatais… Mesmo esses seres que convivem todos os dias na linha de frente das doenças ainda não conseguem saber ao certo o que vai acontecer. Mesmo assim, não deixaram de empunhar as suas armas, prepararam seus escudos, levantaram o rosto para encarar o desconhecido. Mesmo quem ainda é apenas um estudante, residente ou estagiário da área da saúde deve mostrar que o “apenas”, nesse momento, tem outro sentido… Pois também está junto, lado a lado, com aqueles que já encararam outras tormentas, como um igual. Uma força também importantíssima em momentos de crise.

Aos poucos, eles aparecem nas redes sociais das forma mais distintas possíveis, mas com um único recado: fiquem em casa! Por vocação, eles não têm outra opção a não ser lutar para que os afetados por essa batalha se recuperem. Mas, mesmo assim, lembrem-se: eles podem ser incríveis, mas possuem um coração. São seres humanos também e, por isso mesmo, têm toda a razão para nos alertar sobre os riscos dessa misteriosa doença. Quem está lá no olho do furacão nos alerta: nós estamos aqui por vocês, mas fiquem em casa por nós!

Que vocês também retornem, sãos e salvos, e que possamos todos juntos nos abraçar e festejar quando tudo isso passar. Por ora, só posso dizer: muito obrigado e se cuidem!”

Crônica da Saúde: uma homenagem aos profissionais que salvam vidas

Texto: Crônica da Saúde / Autor: Carlos Debiasi

“Vendo eles assim, sempre mascarados… Escondidos… A fala abafada, os olhos por detrás dos óculos, mãos sempre com luvas… Eles parecem seres de outro mundo que nos visitam quando mais precisamos.

E talvez sejam isso mesmo: para se tornar um profissional da saúde é preciso muita atenção, dedicação, milhares de horas de estudo e prática. É também atravessar horas e mais horas em pé, noites sem sono, cansaço… Tudo para atender quem precisa.

Ser profissional da saúde é ser, de fato, alguém de outro mundo: construtores de futuro para quem adoece, fazem bater corações que muitas vezes já estavam quase perdidos, fazem andar pés que parecem que nunca mais iam tocar o chão novamente, acendem rostos que parece que nunca mais seriam iluminados por sorrisos.

Não é fácil ser de outro mundo quando os que estão aqui sofrem tanto. Mas esses seres, vejam só, quando olhamos mais de perto, nos surpreendem: porque há rostos por detrás das máscaras! E também olhos, pensamentos, coração… Sentimentos que, assim como a face, precisam ficar escondidos muitas vezes para poder sentir e ajudar os outros que sofrem.

Porém, não se engane: por detrás de tudo isso há sentimentos que às vezes brotam em momentos inesperados… Medos, angústias, mas também alegrias. Há tudo isso e também existem as famílias que esperam o retorno desses profissionais todos os dias.

Por salvarem vidas e não pedirem nada em troca, podemos até confundi-los com heróis. Mas cuidado: todos os heróis também ficam doentes… Ou tristes… E passam por dificuldades. Tudo isso é superado na luta diária para dar mais conforto e recuperar a saúde de quem precisa.

Pode estar certo de que detrás de cada história de superação, de todo o rosto que sorri recuperado, na gratidão infinita de quem passou por uma doença, está ali a recompensa que faz essas pessoas encararem um dia após o outro essa rotina tão pesada de trabalho. É isso que os motiva, que os fazer querer acordar mais um dia, vestir o avental e seguir adiante.

Assim sempre foi a vida dos profissionais da saúde mas, como o mundo, tudo mudou com a chegada de um vírus que ninguém esperava. Os tempos se tornaram, de repente, muito difíceis. As antigas palavras que usávamos, hoje se converteram em outras muito complicadas e pesadas: isolamentos, contaminação, casos fatais… Mesmo esses seres que convivem todos os dias na linha de frente das doenças ainda não conseguem saber ao certo o que vai acontecer. Mesmo assim, não deixaram de empunhar as suas armas, prepararam seus escudos, levantaram o rosto para encarar o desconhecido. Mesmo quem ainda é apenas um estudante, residente ou estagiário da área da saúde deve mostrar que o “apenas”, nesse momento, tem outro sentido… Pois também está junto, lado a lado, com aqueles que já encararam outras tormentas, como um igual. Uma força também importantíssima em momentos de crise.

Aos poucos, eles aparecem nas redes sociais das forma mais distintas possíveis, mas com um único recado: fiquem em casa! Por vocação, eles não têm outra opção a não ser lutar para que os afetados por essa batalha se recuperem. Mas, mesmo assim, lembrem-se: eles podem ser incríveis, mas possuem um coração. São seres humanos também e, por isso mesmo, têm toda a razão para nos alertar sobre os riscos dessa misteriosa doença. Quem está lá no olho do furacão nos alerta: nós estamos aqui por vocês, mas fiquem em casa por nós!

Que vocês também retornem, sãos e salvos, e que possamos todos juntos nos abraçar e festejar quando tudo isso passar. Por ora, só posso dizer: muito obrigado e se cuidem!”

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